Diana
Acordei naquela manhã com o coração acelerado, mas era de empolgação. Não todos os dias a gente sai de casa para escolher o vestido de noiva, né? Desde que Ethan — ou Caleb, como às vezes ainda me pego chamando na intimidade — pediu para marcarmos a data do casamento, parecia que tudo estava correndo em ritmo de sonho.
Já tínhamos escolhido os doces, o bolo, os padrinhos, as flores, a música. Cada detalhe era uma mistura de nervosismo e felicidade. Ele fazia questão de estar presente em tudo, e isso me derretia por dentro. Eu nunca me imaginei vivendo esse momento, mas agora eu estava ali, prestes a provar vestidos de noiva.
No carro, com minha mãe e a Carol, eu não parava de falar.
— Gente, vocês têm noção que daqui a pouco vou estar entrando de vestido branco no altar? — soltei, rindo e mordendo o lábio.
Carol, que sempre foi a mais animada, bateu palminha. — Eu vou chorar, amiga. Vou chorar igual criança.
Minha mãe, dona Glória, olhou para mim com os olhos brilhando. Ela pare