Diana
Voltei pra casa com a mãe e a Carol no carro. A cidade inteira parecia um borrão de preocupação e a cada curva eu sentia a garganta apertar mais. Quando a gente entrou no portão da mansão, meus olhos já foram direto pros seguranças — precisava da segurança da casa redobrada, precisava de controle.
Parei o carro, abri a porta e desci com elas. O ar fresco da entrada não ajudou muito a acalmar meu peito. Encostei a bolsa no ombro, olhei firme pros dois rapazes que estavam na guarita e chamei:
— Antes de qualquer coisa: ninguém passa do primeiro portão sem me avisar. Só o Ethan entra livremente. Entendeu? — falei, curta e direta.
Os dois se entreolharam e o mais velho respondeu de forma profissional:
— Senhora Diana, pode deixar com a gente. Ninguém passa daqui sem sua autorização.
O alívio foi pequeno, mas existiu. Aí mesmo liguei pro celular e confirmei que eles fariam uma checagem total, revistariam entregadores, reuniriam documentos de identificação. A casa precisava virar fort