Olivia
Entrei na caminhonete e acelerei retornando à estrada em direção à Montana. Ao chegar no estacionamento, desliguei o motor e desci do carro. Tate estava sentado em uma cadeira do lado de fora do ônibus. Quando me viu, colocou-se rapidamente de pé, aproximando-se.
— Está tudo bem? — Havia preocupação em sua voz.
Eu havia contido o choro até em casa, concentrando-me na estrada para evitar um acidente, mas agora já não era capaz disso. Neguei com a cabeça enquanto começava a chorar alto outra vez, soluçando. Tate correu até mim e amparou-me em seus braços quando as minhas pernas falharam. Sentou-se no chão comigo e abraçou-me apertado, balançando o corpo de um lado para o outro, tentando me acalentar.
Primeiro, ele permitiu que eu chorasse copiosamente. Não fez questionamentos; apenas dizia que ele estava ali e que cuidaria de mim, que tudo ficaria bem. Mas depois de um tempo, quando eu já não tinha lágrimas para derramar, ele me levou para dentro do trailer e colocou-me sentada à