Tudo o que me restou era aquela sala de tortura e a de treinamento. Eu conseguia me distrair ajudando com algumas coisas do casamento que aconteceria assim que Marco voltasse, mas não era suficiente, não importava o quanto eu me cansasse durante o dia, a noite meu sono parecia não chegar.
— Já está com calos nas mãos? — a voz de Frank soou atrás de mim e eu me virei bem a tempo de vê-lo entrado na sala de treinamento.
— Talvez. — murmurei, sentindo meu punho doer de tantas batidas repetidas contra o saco de areia. — Mas é tudo o que eu tenho já que os soldados estavam me evitando.
— Eles estão com medo da sua… brutalidade. Estão dizendo por aí que você matou três dos bastardos no dia que Marco viajou.
— Isso não tem nada ver com eles, eu não os machucaria assim. — respondi voltando a focar nos socos, mas Frank apareceu na minha frente e segurou o saco de areia que pendia do teto.
— Você quebrou dois dedos socando um dos vermes e não parou. — ele fez questão de me lembrar.
— O doutor c