O encontro.

—Bi-bi! —Buzina um carro.

—Minha carona chegou.

—Vai lá e arrasa depois quero saber todos os detalhes.

—Todos mesmos? —Ela pergunta maliciosamente.

—Você entendeu.

—Tchau— Diz ela fechando a porta, e entrando no carro.

—Boa noite —Ela fala toda alegre.

—Boa noite, você está linda —Téo a elogia.

Obrigada —Ela responde colocando o cinto. —O que planejou para o nosso encontro?

—Algo que você vai amar, ele tem três partes.

—Posso saber quais são? —Jasmim fixa o olhar em Téo.

—Nãoé surpresa. Mas só vou dar uma pista primeiro vamos jantar.

Se não quer me contar tudo bem, eu amo surpresas.

Ele dirige por mais uns 10 minutos —Chegamos.

—Eu amava esse restaurante La Truffiere.

Eles entram e vão até uma mesa reservada—Está falando sério?

—O que?

—Que gosta desse restaurante? Eu o conheci na primeira viagem que fiz para cá.

—Sim, faz anos que não vinha aqui. Mas quando era criança meu pai adorava almoçar aqui, pois era amigo do dono. —O olhar dela fica cheio de emoção principalmente tristeza.

—O que foi? Disse algo que não deveria? —Ele pergunta preocupado.

—Não é isso, é que.... Bem o meu pai morreu mês passado em um acidente de carro.

—Sinto muito. —Ele fala sem jeito.

— Obrigada.

No mesmo instante o garçom aparece —Boa noite, qual será o pedido para o casal?

Jasmim olha para ele. —O que vai querer Jasmim?

—Me surpreenda — Ela sorri bebendo um gole do vinho.

—De entrada vamos querer duas pannacotta com aspargos, o prato principal para mim será o parmentier de carne com manteiga e para a dama será file de bacalhau assado, com chalotas e aspargos com limão cristalizados.

—Vão querer alguma sobremesa? —O garçom pergunta o.

—Vamos querer o Petit gâteau de chocolate.

—Anotado —O garçom se retira.

—No que você trabalha?

—Porque quer saber?

—Curiosidade você sabe que eu trabalho na Cristais, mas eu não sei o que você faz. Eu tenho o direito de saber depois de tudo o que passamos. —Ela o encara sorrindo.

—Eu sou padeiro.

—Aonde?

—Naquela padaria que comprei o bolo. —Téo abaixa a cabeça.

—Por isso sabia que tinha o bolo, mas porque não contou no dia?

—Exatamente, não contei porque não achei ser necessário.

—Nossa —Ela dá um grito.

—O que foi?

—Temos mais uma coisa em comum, amamos viajar e trabalhamos com bolos.

—Isso é verdade — Téo ri.

—Me diga você gosta de animais?

—Claro que sim, mas não tenho nem um, você tem algum?

—Tenho dois gatos, a chuvisco Scottish fold, e o bubballoo azul russo e minha mãe tem uma cachorra chamada Amora maltes, quer ouvir uma história fofa e triste?

—Claro. —Ele fixa o olhar nela esperando contar.

—Aqui vai, quando estava na minha viagem à Itália me hospedei em um hotel muito chique, e no meu último dia me deparei com uma cena muito triste. 

—Aqui estão as entradas—O garçom a interrompe.

—Obrigado.

—Um está com um cara boa —Ela diz experimentando a entrada.

—Pode continuar a história?

—Do que estávamos falando?

—Como já esqueceu? Estava me contando quando foi viajar para a Itália e se deparou com uma cena. —Ele sorri, esperando contar o resto da história.

Por isso o Tiago me chama de furacão esqueço de tudo e sou muito desastrada.”

—O que ia contar era, no meu último dia me deparei com uma mulher jogando um gato na rua. Quando me aproximei ela correu.

—Que monstra!

—Cheguei perto do gato e vi que estava bem cuidado, mas tinha uma patinha quebrada. 

—Deveria ser por isso que ela o jogou na rua.

 —E foi exatamente por isso, eu até tentei deixar o gato ali, mas não consegui quando sai ficou miando aí trouxe junto comigo. 

—Qual deles a chuvisco ou o bubbaloo?

—Você estava mesmo prestando a atenção na minha história. —Ela sorri feliz.

—Porque não estaria?

—Porque as últimas pessoas que sai, eles fingiam estar prestando a atenção.

Principalmente o meu ex, quando perguntava algo sobre nossa conversa nunca sabia o que responder.”

—Que babacas, não se deixa uma mulher falando sozinha, mas qual dos gatos era me diga Dori.

—E a chuvisco —Ela toma mais um gole de vinho. —Pera ai porque me chamou de Dori? 

—Não falei por mau, é que a Dori é o peixinho de procurando Nemo, ela é toda atrapalhada mais muito divertida e fofa.

—Eu adorei, combina comigo —Ela sorri.

Os dois jantam e conversam por quase duas horas seguidas, — O que acha de irmos para a sua segunda surpresa?

—Achei que não ia perguntar. —Jasmim fala se levantando.

Eles saem e se dirigem para o carro. —Por favor me dá uma dica de onde vamos agora. —Ela faz um beicinho.

—Está bem envolve música.

—Já sei, vamos a um cabaré. —Ela grita.

—Não é isso.

—Um... Então vamos a uma boate.

—Também não é isso, é melhor parar de tentar adivinhar.

—Não vou, tenho outra ideia vamos assistir ao show de rock.

—Agora passou longe.

—Deixa eu pensar em outra coisa então...

Ele continua dirigindo por mais alguns minutos —Chega! Não precisa mais tentar adivinhar, chegamos.

—Mas estamos em um parque, perto do metrô, o que tem a ver com música?

—Calma já vai saber. —Ele segura na mão dela e começa a andar.

—Não me diga você contratou dançarinos Italianos?

—Exatamente o que achou?

—Cafona —Ela começa a rir. 

—Achei que ia gostar.

—É cafonamas é do jeito que eu gosto. 

—Ele a puxa pela mão. —Ei, o que está fazendo?

Vamos dançar, eu não contratei esse grupo de dançarinos Italianos só para ficarmos olhando.

Os dois se dirigem para o centro do parque, e ao som da música começam a dançar. Seus olhares se tocam e ela fica completamente enfeitiçada, e foi através dessa dança que Jasmim começou a se apaixonar por Téo.

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