Parte 2...
Ela fez um som de irritação.
—  Pelo amor de Deus – arregalou os olhos —  Semana passada você trocou meu absorvente. Isso é ridículo!
—  O que tem de mais?
—  Não sou incapaz de fazer isso.
—  Não achamos que seja – a pegou no colo —  Vamos ao médico agora e se ele disser que não precisa que a carregue, deixaremos que ande por aí sozinha.
Se um homem grande e teimoso já era difícil de lidar, com dois era bem mais. Deixou que a carregasse até a pick-up.
No consultório os dois ficaram ao lado dela o tempo todo e encheram o pobre médico de perguntas. Algumas até a deixaram com vergonha, mas não podia fazer nada. O bom foi que ele disse que ela precisava se mexer mais, caminhar e não ficar mais tanto tempo deitada.
Por um lado se sentia bem com esse carinho e atenção, mas por outro não queria se tratada como uma inválida e nem queria acreditar nesse amor que eles diziam sentir. Qual a garantia de que eles não iriam repetir o erro e ela ficaria de novo sozinha?
Na saída