+18 - Conteúdo adulto, descrição sexual, brigas e palavras pesadas. Enredo sobre um trisal moderno - Anete, à beira dos trinta e cinco anos, decide recomeçar sua vida em uma pequena cidade chamada Andaluz, após um relacionamento fracassado que a deixou devastada. Movida pela necessidade de escapar de seu passado doloroso, ela aceita o convite de sua irmã, para morar temporariamente na peculiar comunidade onde ela reside. No entanto, em Andaluz, as coisas acontecem de forma surpreendentemente diferente do que Anete estava acostumada. Sua vida vira de cabeça para baixo quando ela conhece dois irmãos, incrivelmente atraentes e dominantes, que a deixam intrigada e preocupada. Esses dois homens decidem que a desejam para si, desafiando a zona de conforto de Anete e a deixando confusa sobre seus próprios desejos. Com seu ex-namorado a perseguindo e os dois irmãos irresistíveis lutando por sua atenção, Anete se vê em uma encruzilhada emocional. Agora, ela precisa encontrar uma maneira de recolocar sua vida nos trilhos. Mas como conseguirá conciliar esses sentimentos conflitantes e escapar de seu passado tumultuado?
Ler maisParte 1...
Marlene entrou no quarto e parou ao ver a amiga fechando uma mala pequena.
— Você já separou tudo o que vai levar? - Marlene perguntou — Essa mala aí não está um tanto pequena?
— Já sim - Anete fechou o notebook — E não vai ser muita coisa de início, porque não sei se vou demorar mesmo por lá - respondeu melancólica.
— Mas já não acertou tudo com sua irmã, criatura? - Marlene cruzou os braços — Como não sabe se vai demorar? E nossas conversas?
— Já falei sim - ela deu de ombros — Mas eu não quero ficar incomodando. Não conheço direito o lugar, ainda vou ter que ver se cabe no nosso plano. Espero que sim - mexeu os ombros indecisa — Mas tem o marido dela também, que a gente não se vê faz tempo...
— Mas isso não é problema... A Anita não falou que vamos amar ficar lá? - se aproximou dela.
— Só que ela é suspeita, né - Anete levantou — Ela já mora em Andaluz faz muito tempo, já tem a vida organizada, os amigos, a casa... Fica suspeita de falar. É claro que pra ela está tudo muito bem por lá.
— Verdade - Merlene deu uma risadinha — Mas eu acho que depois de tudo o que conversamos, vai dar muito certo essa mudança - disse animada — Não vejo a hora de ir também. Estou correndo com as coisas aqui pra não ter que voltar tão cedo, caso precise resolver algo que esqueci.
— Sabe que você está mais animada do que eu até? - ela torceu a boca.
— Ah, mas é porque você anda meio sem graça da vida - lhe deu um abraço leve — Mas isso vai mudar, vai ver. O pior já passou.
— Será que vai mudar mesmo? - ela ergueu a sobrancelha — Eu ainda fico meio temerosa.
— Ai, amiga, você já se livrou do traste do seu ex, agora tem que ficar mais animada com as coisas. Vai ser bom viajar - tentou animá-la — Vai fazer novas coisas, conhecer gente nova...
— Eu sei, mas às vezes é bem difícil - suspirou — Fiz tantos planos e foi tudo pra nada.
Anete abaixou a cabeça, pensando em tudo que havia planejado viver ao lado do homem que ela achava que a amava, mas que demonstrou que estava enganada.
— Faz de novo, ué... Qual o problema? - Merlene balançou o corpo — Eu também não estava enfiada em um problema gigante e você me ajudou?
— Acho que você é mais animada e esperançosa do que eu - ela torceu a boca.
— Sou mesmo, mas eu me forço a ser assim e você também tem que fazer igual. Se a gente ficar pra baixo, esses idiotas vão ter vencido e não vou dar esse gostinho a eles.
Merlene sentia raiva só de pensar em tudo o que elas tinham passado antes. E mais ainda a amiga, que vinha sofrendo calada há bastante tempo.
— Também não quero dar... Mas você sabe que eu fico com o pé atrás...
— Então se anima. Você tem uma irmã maravilhosa e um cunhado show que vão te dar uma força. Tudo vai dar certo - segurou as mãos dela — Tem que se abrir para novas possibilidades, mudar o pensamento, ir por outros caminhos...
— Espero mesmo que as coisas saiam assim, como você imagina. Estou precisando de novidade.
— Vai sair, sim - ela sorriu — Você vai na frente. E eu vou logo atrás. Fico só esperando seu chamado e enquanto isso, adianto aqui.
A animação de Marlene era boa de se ver, mas ela não conseguia se animar tão rápido quanto a amiga. Sabia que seria ótimo sair dali e procurar um novo lugar para recomeçar, mas falar sempre era mais fácil do que fazer. Anete tinha um jeito mais calmo de fazer as coisas e quando ficava sobrecarregada, ela tinha tendência a se fechar.
Anete sentia que suas forças estavam mais fracas. Depois de tanta decepção e problemas, queria algo diferente que desse uma guinada em sua vida e a tirasse de sua zona de conforto. Queria esquecer o passado. Queria mudar e ser uma nova pessoa, uma mulher mais aberta às coisas novas da vida.
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Enquanto isso, em outro lugar...
Uma garçonete passou entre as mesas ocupadas com cowboys de todos os tipos. Era comum que eles se reunissem a partir do fim de tarde, para conversarem, jogarem e beberem. Entre outras atividades para adultos, que ocorriam no bar.
Na entrada havia uma placa com um grande aviso, mostrando que ali não era um ambiente para menores de idade e nem para pessoas sensiveis. A cidade de Andaluz era pequena, a maioria das pessoas já sabiam bem o que rolava dentro de suas paredes.
E a maioria dos habitantes frequentavam o bar, mais de uma vez por semana. Era até um ponto turístico de Andaluz, que atraía turistas e curiosos.
Em uma mesa perto da grande janela aberta para o jardim da frente, um grupo de amigos estava disputando a sorte em mais uma rodada de apostas.
Os irmãos Felipe e Pedro estavam com cara de cansados, mas estavam tão arrumados que chamavam a atenção de um grupo de mulheres, sentadas perto deles. Todas eram turista e tinham ido para um encontro que estava marcado no clube Desejos & Liberdade.
Elas olhavam para a mesa com curiosidade. Os irmãos eram fazendeiros, porém eram os donos de suas próprias empresas, o que lhes pedia vez ou outra, que fossem até a capital e até fizessem viagens mais longas, para cuidar dos negócios.
Tinham chegado de uma viagem ao município vizinho, onde participaram de uma reunião para diversificar seu ramo de negócio. Estavam parecendo mais com um CEO de uma cidade grande, do que como cowboys que eram e gostavam mais.
— Mais uma, seus tontos... - Rubens disse animado, rindo e jogando as cartas de baralho com força em cima da mesa — Bati!
Pedro olhou para o irmão Felipe fazendo uma careta. Jogou as cartas também.
— Parece que hoje você está com sorte pesada.
— Verdade, eu estou mesmo – ele gargalhou.
Parte 3... Felipe então sorriu e a beijou saindo de dentro dela e Pedro ocupou seu lugar, empurrando com força também. Gemer era tudo o que ela fazia além de se agarrar á cabeceira. Estava ficando mole. Felipe segurou seu joelho e abriu mais suas pernas para o irmão ter mais acesso e rodou o mamilo puxando com força. Ela gritou e fechou os olhos. Pedro deu uma risadinha e empurrou até o fundo rodando o pau dentro dela. Eles iriam acabar com ela naquela noite. Era prazer demais. — Ai, meu Deus! - ela respirou fundo sentindo seu pau bater forte, a preenchendo. Eles já sabiam o que significava aqueles gemidos dela. Logo ela estaria derretida de prazer e eles também não iriam demorar. Porém ainda queriam mais. Pedro saiu de dentro dela e a virou de bruços. — Aguenta essa amor - ele ajeitou o pau em seu buraco e entrou de vez, fazendo com que ela se arrepiasse toda e gritasse, se liberando — Viu só o que eu disse? Não vai nos desafiar mais depois de hoje amor - voltou a empurrar segur
Parte 2... Já passava e muito de meia-noite. Os convidados tinham ido embora depois da festa do casamento que começou à tarde e se estendeu até a noite. Foi muito bonito ver todos reunidos. Haviam convidado pessoas da cidade, amigos em comum e até alguns clientes mais chegados da loja de Anete. Muita comida e bebida e música sem parar. Todos pareciam felizes, mas os três estavam bem mais. Agora sim eles estavam unidos de verdade. Anete era a esposa deles no papel e também aos olhos de Deus. Estavam no quarto. A lua lá fora parecia ainda mais brilhante para iluminar o ambiente. Tinha sido um dia perfeito. Quando ela saiu do banheiro usando um conjunto preto dado de presente por Anita, eles quase babaram. Estava muito sexy e como não faziam amor desde a noite anterior, estavam loucos pra ficar com ela. — Uau... Nossa, valeu a espera - Pedro correu os olhos pelo corpo dela. Eles a cercaram e correram as mãos por seu corpo. — Está linda, amor - Felipe disse carinhoso. Anete senti
Parte 1... Felipe sorriu olhando para fora pela janela da cozinha. Pedro estava lá fora preparando a churrasqueira para fazerem um pequeno churrasco que Anete e a irmã haviam inventado de última hora. Ainda bem que não precisaram sair para comprar nada porque a despensa estava cheia, assim como o freezer e a geladeira. Aliás, desde que seus filhos avisaram que chegariam para passar alguns dias com eles que Anete não deixava faltar nada. Ficou ansiosa e nervosa por finalmente conhecer os dois garotos. Mesmo eles dizendo que não tinha que se preocupar porque eles não eram mimados e nem enjoados com gostos diferentes ela insistia em manter tudo sempre organizado para o caso deles quererem algo mais. Fábio e Paulo haviam chegado há dois dias e Anete logo os puxou pra uma conversa particular e não deixou que nem ele ou Pedro participassem, o que foi até engraçado de certa forma porque ela falou tão sério que eles nem insistiram. Parecia que iria pular no pescoço deles se insistissem em
Parte 5... — O que você quer? — Dinheiro é claro - empurrou a faca de novo e um filete de sangue desceu pelo pescoço dela — Chame-os ou vou cortar ela... — Não! - Norberto entrou pela porta da cozinha com as mãos para cima — Estou aqui. — E onde está o outro? - sorriu de modo louco. — Não tem mais ninguém - Norberto andou para a frente. — Não se aproxime - desceu a faca para o seio dela — Vou abrir essa puta inteira e vão me dar o que eu quero. — Calma - Felipe gritou, erguendo a mão — Nós temos dinheiro. Quanto você quer? O homem os olhou de um para outro e começou a gargalhar. — Não quero seu dinheiro seus imbecis, quero o que ela me deve - disse com raiva incontida. — Eu não te devo nada - ela tentou se soltar e ele a apertou pelo pescoço. — Seu marido me roubou e ele disse que você pagaria a dívida dele - disse com raiva. — Ele nunca foi meu marido - ela disse sentindo dor onde ele empurrava a faca — Não tenho como pagar. Não é minha dívida. — Cala a boca sua puta - c
Parte 4... Ao chegar em casa deu uma olhada na casa ao lado e estava tudo escuro, então os dois não haviam chegado ainda. A casa estava passando por uma pequena reforma para ficar renovada e mais confortável para quando os filhos deles viessem de férias. Ligou o alarme na cozinha e subiu para tomar um banho. Queria estar fresca e relaxada quando chegassem. Sorriu pensando em primeiro fazer amor bem gostoso com eles e só depois iria contar sua decisão de aceitar se casar com eles. Usou o sabonete da linha nova que Marlene criara e amou o cheiro suave de camomila que deixou na pele, além da suavidade do hidratante e da sensação de frescor. Este com certeza seria um produto que teria grande procura. Escolheu uma das camisolas novas que eles haviam comprado para ela e colocou o robe de seda por cima. Penteou o cabelo com calma e se perfumou. Já ia descer quando o celular tocou. — Já estão chegando? – viu o nome de Felipe na tela. — Estamos quase em casa. Ele parecia irritado e tinh
Parte 3... O jantar com a irmã foi ótimo. Conversaram muito sobre o que vinha acontecendo na vida dela esses últimos dias e de como pensava em aceitar de vez o pedido de casamento deles e assumir que os amava, apesar deles já terem essa ideia. — Amém! - Anita revirou os olhos — Meu Deus, você é teimosa demais minha irmã. Dá pra ver como vocês se amam. — Mas sabe que houve aquele problema - torceu a boca. _ Que já foi resolvido e que agora tem que ser colocado no passado - abanou a mão — Sei que vai ser muito feliz com eles. Os dois estão sozinhos há muito tempo e em busca de alguém pra amar e que os aceite ao mesmo tempo. Você também está precisando de homens assim como eles, fortes e dedicados a te fazer feliz. Qual o problema em se abrir para isso? Não tem que perder tempo - suspirou — Já parou pra pensar que aquele canalha quase te matou? E se tivesse conseguido? — Ei, não fale assim - alisou sua mão — Não vim pra te deixar triste. Quero conversar sobre coisas boas, falar dos
Último capítulo