James

O vento frio cortava meu rosto enquanto os veículos da equipe de resgate voavam pelas estradas escuras e sinuosas. Eu sentia a tensão no ar, cada um de nós concentrado na missão que estava para acontecer. Ao meu lado, Harry mantinha as mãos firmes no volante, seus olhos fixos na estrada. Eu, de olho no notebook, monitorava o sinal do GPS de Hyun. Sabíamos que cada segundo contava, e estávamos perigosamente perto do limite.

Quando nos aproximamos da localização indicada, senti um arrepio. Estávamos em uma área completamente isolada, cercada por mata densa e ruínas antigas. As luzes dos helicópteros cruzavam o céu, vasculhando a área à procura de qualquer indício dos sequestradores ou de Hyun. O silêncio ao nosso redor era assustador; parecia prenunciar algo sombrio.

— Estamos quase lá — murmurei, os olhos fixos na tela. — O sinal está mais forte. Ele deve estar perto.

Harry assentiu, sua expressão determinada. Chegamos a uma casa abandonada, desmoronando com o tempo, as janelas