— Beca, eu posso explicar! — Diz andando na minha direção com uma expressão preocupada, quase desesperada, para falar a verdade.
— Não precisa explicar nada Elias, você não me deve satisfação alguma! — Eu tiro a pulseira e jogo pra ele, que a pega. Ele olha pra mim como nunca olhou antes. Quantos olhares ele ainda me esconde? — Tenham uma boa noite. — Dou as costas pra eles voltando para o quarto da Diana.
Bato na porta repetidamente até que ela vem abrir, ela nota meu estado imediatamente.
— O que houve? — Diz com o cenho franzido e eu vou em direção a minha bolsa.
— Nada. — Posso ouvir meu coração batendo violentamente contra meu peito.
— Ah, qual é, não pode ter sido tão ruim. — Jogo tudo que é meu dentro da bolsa e a coloco sobre o ombro.
— Foi pior. — Ela parece prender a respiração por um segundo, mas eu nego com a cabeça. — Eu preciso ir embora, falo com você depois.
Sem esperar uma resposta, saio correndo de lá e vou pra casa.&