(Ponto de Vista de Bill)
Enquanto eu me sentava no corredor silencioso e esterilizado do hospital, observava, através do vidro, as enfermeiras se movimentando ao redor de Ana, preparando-a com cuidado para a sessão de quimioterapia.
Meu estômago se apertou ao vê-la deitada na cama, com tubos e monitores conectados ao seu pequeno corpo. Nenhuma criança deveria passar por isso.
Vi Sofia sentada sozinha, com os olhos fixos em Ana, e pensei que talvez aquele fosse o momento certo para conversar com ela. Aproximei-me em silêncio, sentando-me ao seu lado com discrição.
— Como ela está se saindo hoje? — Perguntei, acenando com a cabeça na direção de Ana.
— Ela está aguentando firme. — Respondeu Sofia, forçando um sorriso cansado. — Está sendo difícil, mas a Ana é uma guerreira. Obrigada por tudo, Bill. Você não faz ideia do quanto isso significa para nós.
— Com certeza, estou disposto a fazer o que for preciso para ajudar a Ana. — Comentei, acomodando-me melhor ao lado de Sofia. Permaneci em