Alana não queria se importar com o que estava acontecendo na internet. Os rumores corriam livremente há um dia inteiro. Naquela manhã, quando acordou, sentiu uma forte dor no abdômen. Com dificuldade, levantou-se da cama. Apesar da dor intensa, conseguiu vestir-se e calçar os sapatos. Ayla já estava acordada.
Aquela dor era familiar. Alana imediatamente soube que sua menstruação havia chegado.
Nesses momentos, ela sempre se lembrava de tudo o que Murilo fazia por ela no passado: levá-la ao hospital, preparar água de hortelã para aliviar suas dores.
Na última vez que passou por isso, Murilo ficou ao lado dela o tempo todo, cuidando de cada detalhe. A mente humana é curiosa: toda vez que achamos que esquecemos alguém, memórias familiares voltam para nos lembrar de tudo.
Com a ajuda de Ayla, Alana foi ao hospital. Ele ficava muito perto da casa da família Alves. O ambiente estava repleto do cheiro de desinfetante, mas o aroma de pinho que Murilo exalava não estava mais lá.
Ela se pergunta