Murilo fez um gesto com a mão enquanto entrava na cozinha. A água de hortelã já estava pronta. Ele despejou a água em um copo e trouxe até Alana.
— Beba logo. Coloquei bastante água, tem que beber tudo.
Alana olhou para o copo que estava à sua frente e comentou:
— É muita coisa.
Murilo, então, trouxe a panela onde havia preparado a água. Ainda havia uma tigela cheia.
— É para o seu bem. — Disse ele, com um sorriso gentil.
Alana sentiu um leve arrepio na nuca. Sem ter como escapar, começou a beber, um gole de cada vez. De vez em quando, ela levantava os olhos discretamente e via o olhar profundo de Murilo sobre ela. Aquilo a deixava desconfortável.
— Sr. Murilo, já está tarde. O senhor deveria ir descansar. — Disse ela, tentando evitar que ele continuasse observando-a por tanto tempo.
Dessa vez, Murilo não insistiu. Ele apenas respondeu:
— Não se esqueça de beber tudo.
Depois disso, ele se retirou.
A quantidade de água era enorme, e Alana não gostava muito do gosto de hortelã. Quanto ma