Como diabos aquela mulher tinha chegado até ali? Ninguém a viu? A questão foi que Marissa entrou quando viu que todos estavam distraídos. Ela olhou bem para o menino na mesa com Damian e René e o coração dela apertou. Do lado de Damian, quem diria que não era filho dele? O menino parecia uma maldita cópia! Ela inspirou fundo e aguardou. Ela não sabia se teria a oportunidade, e quando esta surgiu, Marissa não pensou duas vezes e foi atrás de René, no banheiro. Ela entrou com cuidado, esgueirando-se e agradeceu pelo lugar não ser tão movimentado a ponto de ter sempre gente pelos banheiros. Quando René saiu da cabine, Marissa a esperava, com os braços cruzados e um sorriso triunfante. — Não vim atrás de briga, senhorita Laurente. — Ela falou, a voz doce e calma, no entanto, escondia uma tempestade. Se Marissa pudesse, ela daria uma surra em René por se aproximar de Damian daquele jeito! A desgraçada tinha dormido com ele! Pelo menos ela usaria isso para algo! — Eu não disse nada, se
Lauren piscou para Marissa e saiu do banheiro, sentindo-se aliviada e finalmente capaz de respirar, assim que a porta do toalete se fechou atrás dela. “Deus!”, ela exclamou dentro de si mesma e inspirou fundo. Marissa estava de olho, ela era uma cobra traiçoeira e, agora, Lauren tiraria a prova das palavras de Damian. Ela voltou para a mesa e fingiu que nada tinha acontecido. Damian era observador e notou que havia uma expressão diferente no rosto de René, porém, ela sorriu para ele de um jeito que o fez engolir em seco, de nervosismo. Ela moveu a boca, como se dissesse “depois”, e Damian ficou ainda mais ansioso. O que ela queria falar depois? Seria possível que ela realmente levaria a relação deles para outro nível?Quando Damian ia virar o rosto, Lauren colocou a mão na bochecha dele de maneira carinhosa e passou o dedão. Aquilo acendeu uma chama dentro de Damian. — Eu adorei o lugar, Damian. — Ela falou de maneira suave e Damian segurou a respiração. — Fico feliz. Podemos vir
— Vou me afastar. René, não mantenho Marissa perto de mim porque quero. Na verdade, eu estou louco para conseguir me livrar dela. Se ela conseguir o emprego, minhas mãos estarão limpas, não deverei mais nada a ela. Lauren franziu a testa. — E o que diabos você tanto deve a ela? — ela perguntou. Seria um filho? O bebê que Marissa perdeu? Damian inspirou fundo e sentou-se no sofá. Lauren se endireitou e ficou sentada de lado, olhando para ele. — Meu pai bebeu demais e causou o acidente dos pais de Marissa. Meu pai não quis se dar mal, pagou uma pensão e se livrou da cadeia, mas Marissa me procurou e exigiu mais. Ela tinha uma vida confortável com os pais. Não eram ricos, mas não eram pobres. E ela poderia ter muitas chances na vida, porém, meu pai arrancou isso dela. Além de, claro, tirar a convivência com o senhor e a senhora Langston. Lauren não disse nada, apenas deixou que Damian falasse e ele continuou. — Eu concordei com ela. Meu pai foi um pai de merda, desculpe a palavra,
Lauren insistiu mais. — Imagine você comigo e sendo um pai para Oliver. E então, sua ex volta e vocês têm um filho. Como fica? Não acha que ela vai se zangar? — Se ela escondeu a criança de mim, ela não tem que se zangar coisa nenhuma! Entendo que ela estivesse chateada, mas foram cinco anos! — Damian se levantou do sofá, o humor dele tendo mudado de triste para enraivecido. — Gosto de você, gosto de Oliver, e isso não vai mudar. Com ou sem Lauren. Com ou sem a criança. Se existir. Algo dentro do peito dele queimava. E se ele tivesse uma criança com Lauren? Ter René ao lado dele o impediria de reconquistar a ex-mulher, mas ele não desistiria da criança de jeito nenhum, e lutaria com unhas e dentes para fazer parte da vida dela! Ele olhou para René e ficou de frente para ela, que teve que olhar para cima. Ele a queria, e muito. Ficar com ela, assumir um relacionamento com ela, significava que ele teria que Lauren estava saindo de vez da vida dele — qualquer chance com ela seria anu
— Sim, claro. — Ela respondeu e Damian notou o nervosismo escrito no rosto de René. Ele colocou a mão dele em cima da dela e acariciou com o dedão. — Ele não morde. Lauren levou uns segundos para compreender e soltou uma risada estranha. — É que… você mencionou que ele é como se fosse o seu pai. Então, eu preciso fazer bonito! A primeira impressão é a que fica, não é o que dizem? Damian inclinou-se para a frente e levantou a mão de René, apenas para beijar-lhe os dedos carinhosamente. — Eu tenho certeza de que ele vai gostar de vocês. Não se preocupe. O problema não era exatamente esse, afinal, Elliot conhecia Lauren muito bem e ela temia que, assim que colocasse os olhos nela, ele soubesse. E Damian era, na opinião de Lauren, cego! Oliver era idêntico a ele, como ele não percebia isso? Ela sorriu sem mostrar os dentes e voltou a comer. Depois que terminaram, Damian fez questão de lavar a louça e Lauren foi sentar-se no sofá, com Oliver. Aquela não era a primeira vez que Damian
Aquele era o bairro que bilionários viviam, em Atlanta. Não era para qualquer um. Lauren já esperava que Elliot não fosse aceitar menos, porque a mansão dos Lancaster, em Charlotte, era também uma das mais antigas. Damian sorria, e parecia não estar preocupado, mas ele estava nervoso! René era muito parecida com Lauren e ele temia que Elliot não aprovasse o relacionamento, acusando-o de procurar Lauren em outras mulheres. Mas, eles tinham Oliver. Sim, Damian confiava que o menino era um trunfo e que Elliot não colocaria o menino de escanteio. Assim que desceram em frente ao casarão, que mais parecia um palacete, (pedir ao chat GPT para dar uma descrição muito boa, aqui), Oliver estava com a boquinha aberta, segurando frouxamente a mão da mãe. — Caramba, mãe… isso aqui é direto daquelas histórias bobas que a senhora leu para mim e as meninas do colégio gostam. — Não são histórias bobas! — Lauren fez beicinho. — São histórias de meninas… — Oliver revirou os olhos. — São histórias
O homem de roupão da foto era, sem sombra de dúvidas, Damian. Depois de cinco anos casada com ele, Lauren não o confundiria com nenhum outro. Bem no canto da foto, a mão de uma mulher, junto com a legenda: PORQUE É COMIGO QUE ELE PASSA AS NOITES! NÃO ACREDITA? ESTAMOS NO ÚLTIMO ANDAR DO BELLMONT!Logo abaixo, um endereço de hotel. O celular de Lauren tremia em sua mão direita, enquanto na esquerda ela ainda segurava o resultado do exame de gravidez feito mais cedo. A sensação do peito apertado, a dificuldade de expansão dos pulmões: Lauren estava entrando em pânico. Sem pensar mais, ela pegou a chave do carro, a bolsa e saiu pela porta de casa. — Senhora! — a empregada, Joelle, gritou ao ver a patroa correndo daquele jeito. Lauren não deu ouvidos a Joelle e entrou no veículo, dando partida no mesmo e dirigindo furiosamente pelas ruas de Charlotte. Os olhos dela continuavam se nublando por conta das lágrimas, mas ela não se intimidaria e, em minutos, chegou ao Hotel Bellmont. Ela ol
O som do BIP - BIP contínuo ressoou na cabeça de Lauren quando ela estava recobrando a consciência. A luz do ambiente estava baixa e ela sentiu a garganta seca. Ao tentar se mover, sentiu uma dor forte na cabeça. Lembranças do que houve a invadiram e ela levou a mão imediatamente para a barriga. “Meu filho!”, ela pensou, começando a entrar em desespero. Não era só a cabeça dela que doía, mas o corpo todo. “Meu bebê”Depois de cinco anos tentando engravidar, tomando chás e fazendo tratamentos para a fertilidade, Lauren finalmente tinha conseguido dar frutos. Agora, por um deslize, por um momento de distração, ela tinha perdido aquela criança? “Eu falei, falhei completamente!”, ela se culpou, cobrindo o rosto com as mãos. Não era só um bebê que ela queria tanto, mas também era o filho dela com Damian. “Damian!”, ela torceu a boca, lembrando que ele estava, de fato, traindo-a. E até engravidou outra mulher! Os aparelho em volta dela começaram a apitar loucamente, enquanto o rosto de L