— Então, obrigada por isso. — Camila agradeceu.
— Em cerca de quarenta minutos eu chego. Você pode descer para pegar?
Camila olhou para o relógio no pulso:
— Tudo bem, obrigada.
Depois de desligar, ela e Lucas pediram comida pelo celular, para ser entregue no quarto. Comeram em silêncio, cada um perdido em seus pensamentos.
Quando terminaram, Camila ajudou Lucas a trocar o curativo. O inchaço já havia diminuído, mas a ferida ainda estava feia. A carne ali parecia ter sido dilacerada, o que fazia o coração dela apertar. Ela o abraçou com ternura, incapaz de esconder a preocupação.
Logo após a refeição, o serviço de quarto veio buscar os pratos. Nesse momento, o telefone de Camila tocou novamente. Era Paula.
— Srta. Camila, estou no saguão, no primeiro andar. Pode descer para pegar o que trouxe?
— Claro, me espere um instante. Já estou indo.
Camila pegou uma roupa para trocar, mas Lucas tomou o celular das mãos dela antes que ela pudesse sair:
— Eu vou buscar.
— Foi o Pedro quem mandou a