Acordo com uma dor de cabeça descomunal, meus olhos latejam, tento abrir os olhos, porém a claridade me fez fechar novamente.
- Lucca - chamo-o e não ouço resposta.
A dor de cabeça se intensifica.
- Lucca - volto a chamar - Luccaaaa - grito.
Começo a entrar em desespero, sinto que estão enfiando milhares de agulhas em minha cabeça, a dor é tão forte que sinto vontade de vomitar.
- Luccaaa - grito aos prantos.
Não quantos minutos, o que se parece mais com horas se passam até alguém me ouvir.
- Meu Deus - ouço Ana falar - Dona Nira, senhor - senhora, calma eles já estão vindo.
- Lia - enfim ouço a voz de Lucca - amor - ele me senta - o que está sentindo?
Não dá tempo de responder, vomito em seu colo, Lucca me deixa vomitar com calma, segura meus cabelos, não tenho nada no estômago, já estou colocando a bile pra fora.
- Nira enche a banheira - Lucca pede.
- Amor abre o olhos - pede, tento abrir, mas não consigo.
- Não dá, dói - digo
Lucca me pega no colo, acho que está me levando para o