Ando de uma lado para outro, tentando entender esse novo caos que surge, pois não há a menor possibilidade dessa criança que Marcela carrega ser minha.
- Irá ficar tonto desse jeito - Lia fala tranquilamente, parece que a noticia não a afetou.
- Como pode estar tão calma? - pergunto intrigado com sua reação.
Lia me chama com as mão, como o bom e obediente marido que sou me aproximo dela, que está sentada em minha cadeira, ela se levanta, pedindo para mim sentar, logo em seguida ela senta-se em meu colo, rodeia seus braços em meus pescoço e me beija calmamente.
Respira fundo ao encostar sua testa a minha.
- Se desespera, gritar, esperneiar não irá resolver o problema, temos se parar, respirar fundo, e pensar, entendeu - diz, e encosta sua cabeça em meus pescoço - Não sabemos qual é o plano dela, temos que pensar friamente nesse momento.
Ouço atentamente o que minha esposa diz, e ela tem razão, Marcela tem um plano, precisamos ter um também, e posso afirmar categoricamente que isso tud