Corri durante o que pareceu horas até ficarmos perto o bastante das cavernas. Deitei de bruços e Erubus se juntou a mim. Seguimos nos arrastando por baixo dos arbustos e, então, criei um manto de silêncio ao nosso redor. Mesmo que falássemos, ninguém conseguiria nos ouvir.
— Apague seu cheiro. — Sussurrei para ele, e ele lambeu meu rosto.
— Já fiz isso. — Ele sacudiu a cabeça e se inclinou mais. — Usou magia para criar uma bolha ao nosso redor?
Balancei a cabeça.
— Não... bem, mais ou menos.
Ele riu.
— Usei magia para garantir que ninguém nos escutasse.
— Então por que ainda está sussurrando?
Abri a boca, mas Megan começou a rir.
— Eu não sei.
— Alguém está vindo. — Erubus se encolheu mais perto do penhasco, espiou por baixo da borda dos arbustos, e nós esperamos. Estávamos posicionados bem acima da face do penhasco que dava para a boca da caverna. Dali, víamos a saliência e o terreno rochoso que descia até outra floresta densa, afastada das terras da alcateia. Se alguém corresse tempo