Ele me encarava com a boca entreaberta.
— Eu te mandei mensagem, Amy. Eu te enviei e-mails, eu liguei. Mas eu fui bloqueado. — Ele puxou o celular e colocou sobre a mesa. Clicou nos contatos e depois no meu nome. Eu peguei o meu telefone e fiquei esperando.
— O número chamado está indisponível. — Minhas sobrancelhas se ergueram.
— Isso não está certo. — Coloquei meu celular sobre a mesa. — Nós falamos quando eu estava no hospital sendo cuidada.
Ele assentiu.
— Você ligou para a minha linha do escritório, mas não para o meu celular. — Suspirou. — É um telefone de mesa que eu verifico todos os dias. Eu ainda podia ligar para você por aquele número… — Ele me olhou com uma expressão dolorida. — Mas não era seguro, e o que eu queria falar com você era pessoal. — Ele desviou o olhar. — Mas… — Acenou para o celular. — Você me bloqueou.
— Mas eu não bloqueei! — Abri minha lista de bloqueios, que estava vazia, e mostrei para ele. — Olha. — Depois rolei até o número dele e apertei para ligar.
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