— Não!
Ela gritou quando tentou se virar, mas eu a mantive firme entre minhas mãos enquanto o disfarce dela caía de novo. Vi o loiro do cabelo escurecer para um dourado amarronzado, em algum ponto entre o tom de Amara e a claridade de Aurora. Os olhos castanhos se fixaram outra vez, bem diferentes do azul vivo das gêmeas. Porém o rosto, o rosto continuava semelhante, e eu quis me dar um tapa por não ter percebido antes.
— Ora, ora. Que elegância encontrar você de novo tão cedo. — Olhei por cima do ombro para Toya. Ela se aproximou, um rosnado nos lábios.
— Você fez isso? — Toya estava furiosa.
A mulher riu, de joelhos, mas conseguiu se desvencilhar de mim.
— Fiz. E por que não? — Ela rosnou ao se virar para mim.
— Amy, porra, merecia que tudo fosse arrancado dela. O pai dela está morto. — Ela riu.
— Em breve a mãe dela ia virar uma égua reprodutora para alguém que ela odiava. — Dessa vez eu rosnei, e ela soltou uma risadinha.
— Então aproveitei para colocar as amigas contra ela. E teri