— Minha santa deusa… — Os dedos de Wendy se mexeram nos meus cabelos.
Mas Toya apenas assentiu.
— Enquanto eu lia mais sobre a caminhada espiritual, aprendi sobre a Mara. — Ela limpou meu braço, arrancando de mim outro sibilo de dor.
— Mara?
— Significa alma amarga. É como você explicou: uma alma perdida, seja porque se perdeu enquanto ainda vivia, seja depois de morrer, e que vaga por aí procurando uma vida para tomar. Se você tivesse lido mais sobre isso, estaria preparada.
— Ei, calma. — Eu tentei me afastar, mas ela me empurrou de novo para baixo.
— Deita. Quero ver sua cabeça. — Toya insistiu, e Wendy ajudou a separar meu cabelo.
— Amy… — Ela sibilou ao ver o estrago.
Eu me acomodei de novo, soltando o ar com força.
— Eu li aquele livro de ponta a ponta.
— Tinha umas páginas coladas. Não sei por quê. — Toya bateu com o dedo numa página. — A Wendy me ajudou a descobrir.
— Eu tive que usar um pouquinho de água nas bordas para soltar as páginas. Depois usei o secador para secar de no