Saímos todas do elevador e seguimos até a recepção. As garotas decidiram que eu não deveria descer sozinha, e já que estávamos ali, depois dessa conversa ridícula, poderíamos sair para jantar.
— Jora. — Sorri e acenei para ele.
— Como está sua família?
Ele abriu um sorriso largo e puxou um cartão, entregando-o para mim.
— É dos gêmeos. Eles queriam agradecer pessoalmente pelo presente de aniversário.
Eu sorri ao pegar o cartão, mas recuei quando alguém tentou arrancá-lo da minha mão.
— Quem dá a mínima para esse cartão? — O rosnado de Nina tensionou o último fio de paciência que me restava. Mesmo assim, entreguei o cartão para uma das meninas, garantindo que ele ficasse seguro.
— O que eu faço com o meu cartão não tem nada a ver com você. E ele é meu, então eu me importo. — Levantei a sobrancelha e inclinei a cabeça.
— A verdadeira pergunta é: por que você se importa tanto?
Ela mostrou os dentes para mim, mas eu permaneci calma por fora. Por dentro, eu sentia minha ra