Meu pai parou bruscamente à beira de uma clareira em que havia um toco no centro. Eu escorreguei das costas do Loki e ele trotou para longe, para voltar a se transformar em humano. Então, voltou caminhando até mim e apontou para o centro.
— Vai. Senta ali.
Assenti e caminhei até o centro da clareira. As sombras das árvores ainda estavam densas, já que o sol acabara de romper a copa das árvores. Estremeci, não por causa da temperatura, já que lobos queimam por dentro, mas pela sensação da floresta. Parecia que algo estava ali. Algo que esperava por esse momento.
Virei-me para meu pai, que continuava parado à beira da clareira.
— Por que você ainda tá aí?
— Isso não é pra mim, é pra você. Já cumpri meu tempo nesse lugar.
— Seu tempo? Do que você tá falando?
— Este é um lugar sagrado. Essa clareira guarda o poder da nossa família, e está protegida contra ele.
— Contra ele? Pai, do que você tá falando?
— Só escuta. Senta no toco.
Acomodei-me no topo do toco de madeira e olhei de volta para