capítulo seis

Quando Raya saiu da aldeia a ideia pareceu idiota e totalmente perigosa, sair de onde se sentia confortável e então protegida para ir embora com um homem desconhecido e aparetemente que lhe conhecia, possibilidades que ela não ponderou no momento e só depois de vários minutos de caminhada a cavalo, ela veio perceber. Que poderia acontecer qualquer coisa com ela, e ninguém iria se dar conta de seu sumiço.

Era como se tudo ali fosse novo, já que não se lembrava do que viveu a um bom tempo, e suas memórias eram referentes à viagem de seus pais, e consequentemente a morte deles. Decidiu que iria com Risgar, por puro instinto. Sentia no intímo de sua alma um puxão para perto do homem, o homem na qual, ela só sabia o nome e que ele lhe conhecia e conhecia seus falecidos pais.

— Quando chegaremos? — Raya perguntou depois de um tempinho em silêncio, já que as outras perguntas ele havia ignorado. — Pra onde está me levando?

— É sempre tão tagarela? — Risgar falou, e então endireitou a direção do cavalo para uma trilha no meio da floresta. — Não te tirei daquele lugar para te matar, se é o que está pensando.

— É advinho agora? Como sabe que estou pensando em algo desse tipo — Raya franziu o cenho, seria ele relamente um advinho?

— Não, não sou advinho. Muitos desse tipo se perderam em nossas terras, se fosse outro em meu lugar se sentiria ofedindo.

— Não vou pedir desculpas, não sei de nadda nesse mundo, além das terras de meus pais.

Risgar, apenas seguiu em frente. Teria que aguentar a mulher por mais algumas horas, até chegar à aldeia na qual ele pertencia. E por mais que quisesse esconder o camiinho, para que não vinhesse ter alguns problemas posteriores, mas preferiu ter a confiança de Raya. Para começar com o pé direito, como dizia seus avós. E fixar seus pensamentos na aldeia o fez perceber que estava a muito tempo fora dela, e de que como ela deveria estar em um estado de caos, e que receberia muita reclamação de seus conselheiros, especialmente dele.

— Você não precisa, eu não me senti ofendido. Não desse tipo.

— Adivinho?

— Que se ofende fácil.

— Que mais tipo é você? — Raya perguntou curiosa, mas risgar apenas se calou novamente — Porque acha que estou com medo de você?

— Você está para me partir ao meio — E apenas naquele momento ela afrouxou seu abraço. — Mas isso não está me incomodando.

— Mas está a mim, esse cavalo galopa estranho. — Raya arrumou uma desculpa, por estar apertando a cintura de Risgar. — Ele está bem?

— É o melhor de nossa aldeia.

Raya apenas murmurou, mas não falou mais. Passou a apreciar a paisagem daquele imensa floresta, as arvóres enormes e suas folhas verdejantes, a grama forrando o chão, onde o caminho era apenas alguns rastros de terra amarelada, os passaros cantavam e em algum lugar da floresta se ouvia o piar de algumas corujas, e ao olhar para o céu percebeu que ela os seguia.

Aquilo deveria ser a magia de estar em um floresta desconhecida, qualquer coisa podia assustar e raya, não quis se entrga ao medo do desconhecido. E então desviou seu olhar e percebeu que a frente, um grande portão de árvores gigantes, e uma grande parede de trepadeiras desciam ferozes, e eram tão enormes que ela inclinou todo seu pescoço.

Uma cidade.

Não ouvia falar delas a muito tempo, não sabai da existencia delas por muito tempo. Todas elas haviam sido devastadas pela guerra de alguns anos atrás, e quando atravessou o portão, percebeu que aquela também havia sido um dos alvos, e que muitos moradores erguiam suas casas, enquanto outros estavam apenas passeando, um alívio. Pois percebeu naquele momento, que ela poderia muito bem fugr dali, pedir ajuda a quem fosse, pois as pessoas pareciam amigaveis.

— Essa parte da cidade é a mais animada, porém a que está demorando mais para ser construida — O homem estava falando mais cosigo mesmo do que para ela, como se tivesse algum tipo de pesar, ao pensar nisso.

— Foi devastada com a guerra — Raya pensou em voz alta.

A confissão fez Risgar, perceber que a mulher sabai sobre a guerra.

— Mas fazem décadas, e não conseguimos reerguer.

Mais uma de suas ponderações.

Conseguimos. O que Risgar, era naquela cidade, ele falava com tanta propriedade, e Raya fez uma nota mental de perguntar sobre isso, só esperava que Risgar, estivesse com vontade de falar, do contrário ele iria lhe deixar a ver navios, e isso iria crescer ainda mais curiosidade.

— E porque não foi restruturada ainda? — Raya percebeu que as pessoas estavam parando e fazendo um aceno com a cabeça para o homem.

— Não me cabe dizer.

Rsigar disse simples, e mais acenos. Aquilo deixou uma curiosidade, ainda mais atolada em perguntas.

Mas todas elas foram acaladas, quando ela viu a cidade além. Os casa empalhadas em montanhas de pedras e barro, a argila tão amarela que refletia a luz do sol que estava se pondo, raya colocou a mão sobre seus olhos e após viu o rio que cortava a ciidade ao meio e a separava em duas, em três lugares grandes pontes feitas de pedra de marmore cortava o rios ao meio, quando o cavelo de Risgar despontou em uma ponta a outra ficou vazia, as pessoas estava, dando espaço para ele passar, e mas acenos de cabeça.

— Onde estamos, exatamente? — Raya quis saber, tinha visto como a cidade era imponente e linda, queria saber seu nome.

— Em Nantis, a filha de muitas águas.

Risgar falou com orgulho.

E após atravessar a ponte, Raya percebeu que sonhar com aquela cidade era como estar em um paraíso, o barulho das águas dos rios eram tranquilizadores, as casinhas tão bem organizadas…e um Castelo enorme despontava incrustado em uma montanha tão alta que não sabai onde era o fim, e era para lá que Risgar a estava levando. E um frio passou por sua barriga quando percebeu que ele lhe engoliria em alguns segundo, de tão grande que era, e a pedra que ele era feito era tão rara que seu pai uma vez lhe disse que quem tinha um pedaço tamanho de uma unha era rico, e se o castelo era todo feito dela, quem morava ali era além de rico.

Quando o cavalo parou na entrada do castelo, um rapaz pegou as rédeas, enquanto outro se posicionou no fim da escaada, sua espada brilhava assim como sua roupa em um rosé lindo, Raya sentiu-se vestindo trapes quando se comparou. No alto da escada, um outro rapaz os aguadarva.

— Meu senhor, fez uma boa viagem.

— estou bem, saraadel.

— Só estou preocupado com meu príncipe.

Raya arregalou seus olhos.

— Príncipe de nantis, é um prazer estar em tua presença.

Risgar se apresentou.

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