Helena se afundava em equipamentos novamente. Via os relatórios e as informações que precisava para decidir sobre as questões que Martha a havia apresentado.
— Amiga? - Helana ouviu a voz de Martha, que chegava acompanhada de um bom café. - Ocupada?
— Pensando, Martha. - Helena recebeu dela a caneca quente de café que lhe aquecia as mãos.
— Vou deixar você quieta. Posso fazer companhia? Ler alguma coisa? - Martha perguntou.
— Você sabe que sim. - Helena sorria. Gostava da companhia da mulher.
Martha se acomodou com seu café. Interagia, sorridente, com a tela.
— O que está tão absurdamente errado para sorrir para um pedacinho de tela com componentes eletrônicos? - Helena notava Martha mais exuberante.
— Não é nada. - Martha se esquivava.
— Nada... - Helena se interessava, curiosa. - Qual o nome?
— Gabriel. - Martha respondeu, iluminada. - Ele é um gato. Charmoso, bonito. Deus me livre, como quero. - Ela brincava.
— Bom. Lembre que eles não são bons de banho no inverno. - Helena dis