"Vingativa!?" Dario ouvia as palavras serenas de Helena, que suavemente girou sobre si, para entrar. O vislumbre do olhar, de canto de olhos, daquele azul acinzentado, fez o homem sentir algum estremecimento, algo que congelava-o por dentro.
— Vamos voltar! - Ela anunciou, voltando aos equipamentos. - Tenho tarefas que preciso resolver. Nós nos separamos em Nova York.
— Para onde vai, Helena? - Dario se desesperava, segurando Helena pela mão. - A gente acabou de ser entender, vida. Não faz isso com a gente. - Ela parou de avançar.
— Vou resolver pontas soltas, Dario. - Ela disse, friamente. Entendia o que precisava ser feito para garantir segurança e monopólio das operações e não seria simples. Dario havia se tornado Mictlán, era alguém a quem temer em toda a fronteira e, agora, ela tinha um explicação: ele nunca deteve a exclusividade da fronteira, como por anos, ela acreditou, mas era o gigante, sozinho, capaz de operar, fazendo frente a um conglomerado de um sem número de nomes,