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— Prefiro que me morda se for gritar, ok? - Johnson entregava a mão para Maria. - Ouvi a voz de Helena hoje. - Maria o mordia, dolorosamente. Johnson aguentava, firme. - Se puder respirar fundo e soltar, terá um homem agradecido aos seus pés. - Ela relaxou e o soltou.

— Como, quando e onde? - Maria definia.

— Maria, não são respostas fáceis. Não sou um exemplo de ética, querida. - Ele respirou fundo, massageava a mordida.

— E isso quer dizer que? - Ela sentia algo estrangular a garganta.

— Não é algo tão aberto ou necessário agora. Ela está envolvida com Mictlán. - O homem afirmou. - Eu só sei e está na linha de frente, mas do outro lado agora.

— E o que fazemos com essa informação? - Maria, às vezes, surpreendia Johnson de forma inusitada.

— São dois caminhos, informo e sou julgado por traição ou convido vidas de amigos a um banho de sangue. Ela não sabe brincar de caçar. Ou mata ou cala. - Ele respirou fundo. O vinho era servido. - Enfim, há uma terceira margem: informar o marido
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