— Greg, estou pedindo pela terceira vez, antes de me irritar, de verdade: me deixa em paz. Acabou, ok? - Helena disse, ainda firme, mas já sentindo calafrios.
— Helena, não. Você me deu seis meses para te fazer reconsiderar seu suicídio. - Gregory escandalizava o andar. Aquilo era assunto aberto entre eles. - Me deixa proteger você? Amar você como ninguém a amou antes? - Ele rastejava.
— Me amar, você diz. - Ela riu, amarga. - O mesmo cara que, vai saber porquê c@ralhos, desfez de mim por um motivo banal que nem sei o que foi? Você? Que vive num ninho de serpentes venenosas? Que não se importou de saber de sua própria filha que eu, em tese, sequestrei, segundo seu irmãozinho do FBI, Greg? Você? Que me viu levar sua linda princesinha para abortar seu primeiro neto? Ah! Me poupa! - Ela se irritava exponencialmente. - Cara, você é doente! Precisa de um canário para sua gaiola dourada. Não sou dessa espécie. Põe isso nessa sua cabeça dura, Greg. - Helena começava a escorrer suor, os cala