Helena desmoronou. Um buquê de balões chegava a ela, com uma simpática pelúcia e um cartão. Gregory indicou, com o olhar o balcão. Alguém sabia do incidente, apesar que segredos eram algo difícil de manter naquele trabalho. Gregory jamais sequer se esforçou para manter qualquer um, já que sempre achou que era desperdício de energia. Ela demorou para se acalmar, mas, mesmo assim, seu olhar não se levantava, estava muito ferida, em muitos sentidos.
— Ei, garota. - Ele segurou a mão dela quando ela o libertou. - Vou voltar para o escritório, mas quero que me ligue, seja o que for, não importa o quão insignificante julgue alguma coisa, eu gostaria que me chamasse para contar. Consegue fazer isso? - Ela concordou. - Boa menina! Veja: achei seu tablet e seu porta jóias. Estavam em lugares diferentes. Aqui. - Ele entregou uma pasta para ela, nova. Dentro, baterias, tablet, celular e fones. - Mais tarde, trago roupas e calçados confortáveis. - Ela concordava, em gestos, com os lábios pressi