Carlson chegava em casa, num bairro tranquilo da cidade, na periferia. Lugar típico de gente comum, sem sobressaltos. Na garagem, apenas um carro. Dario o observava da van, pelo retrovisor.
A casa estava apagada, era um cara sozinho, mas, se tivesse invadido a casa de Helena, ele logo saberia.
Dario esperou. O homem tinha hábitos. Horas até que a casa se apagasse. Tipo autoconfiante, não era o tipo que parecia ter alarmes, mas devia dormir com uma arma debaixo do travesseiro. Pensava na melhor forma de pegar ele.
O criminoso esperou mais algum tempo. Três horas depois, sorrateiro, se esgueirou pelo jardim, até a porta dos fundos. Nada de cães ou cercas, nem alarmes.
Com alguma facilidade, destrancou a porta da cozinha, entrava no lugar como um gato. O melhor era atrair aquele homem para um lugar onde tivesse vantagem e não se ferisse.
Pegou uma panela vazia. Via bebida sobre a mesa de centro da sala. As reações estariam lentas, com certeza. Ele jogou a panela na cozinha e es