A cada segundo que passava, a raiva e a ansiedade aumentavam, e eu lutei para manter a cabeça fria, a ideia da Kiara dando a buceta pra outro cara estava me afetando mais do que eu fui capaz de imaginar.
Eu entrei no carro e liguei o motor com um tranco. O caminho até o motel foi uma tortura, cada sinal vermelho parecia me provocar, cada carro lento parecia conspirar contra mim, a minha mente rodava em círculos, imaginando a pior das cenas.
Eu apertava o volante com tanta força que os nós dos meus dedos estavam brancos.
Quando finalmente cheguei ao motel, estacionei de qualquer jeito e desci do carro.
Eu entrei na recepção com passos largos, e com os ânimos alterados,
o recepcionista me olhou assustado.
— Eu preciso saber qual quarto a Kiara está.
Eu disse, tentando controlar a fúria na minha voz.
— Desculpe, senhor, mas não podemos dar informações sobre os nossos hóspedes.
Eu me inclinei sobre o balcão, tentando intimidá-lo.
Eu não estou pedindo, eu estou mandando.
— Desculpe senho