Às sete da noite, o carro de Bruno chegou à Mansão dos Lima.
Assim que o veículo parou, um dos assistentes de Diogo veio abrir a porta, sorrindo ao dizer:
— O Sr. Diogo está com um humor péssimo desta vez! Sr. Bruno, espero que tenha paciência e não jogue mais lenha na fogueira.
Bruno desceu do carro, fechou a porta com um movimento firme e seguiu o homem para dentro da casa.
Diogo o esperava no escritório.
O ambiente estava impregnado pelo aroma amadeirado e clássico dos móveis antigos, e a luz das velas lançava sombras trêmulas pela sala. Assim que Bruno entrou, Diogo soltou uma risada fria:
— Nosso grande romântico finalmente voltou! Quer que a gente organize uma recepção com flores para você?
Bruno não ousou replicar, apenas baixou a cabeça respeitosamente e cumprimentou:
— Avô.
Diogo tomou um gole de chá, seus olhos envelhecidos, mas afiados como os de uma águia, varreram o neto da cabeça aos pés. Logo, ele se virou para um dos empregados e ordenou:
— Tragam a vara! Hoje eu vou ap