Capítulo 58
A neve da Cidade D derreteu.

Mas Bruno ainda não havia voltado.

Helena, ao folhear o calendário, percebeu que já era dia 12, e que o concerto do violinista seria naquela noite, às 20h.

Helena de repente teve vontade de ir, e ir sozinha.

As empregadas da casa, preocupados, falaram com ela:

— Sua saúde ainda está se recuperando, se sair e pegar mais friagem, vai sofrer de novo.

Helena respondeu:

— Eu vou me vestir com um casaco mais grosso.

As empregadas, então, pegaram roupas quentes do armário e ajudaram Helena a se vestir, incluindo um cachecol de caxemira para mantê-la aquecida. Uma delas disse:

— Deixe que o motorista te leve, senão eu vou que reportar ao Sr. Diogo.

Helena concordou.

Cinco minutos depois, ela estava sentada no carro preto.

O motorista perguntou o destino, acelerou e partiu.

O carro preto saiu lentamente da Mansão Belezas, deixando as luzes para trás, enquanto à frente as luzes da cidade começavam a brilhar.

As luzes da cidade estavam intensas, iluminando a noite com
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