De volta ao quarto, o ambiente ainda era sutilmente constrangido. Nenhum dos dois mencionou o que havia acontecido na sala de exames.
Só Paloma continuava alegre. Ela não precisava ir à escola e brincava pelo quarto do hospital como se fosse casa, mas era obediente. Quando Yasmin descansava, a rechonchuda ficava quietinha no sofá lendo livrinhos, ou se encostava no berço da irmãzinha e a observava, às vezes ajudando a trocar fraldas. Era a pequena assistente de Yasmin.
Depois do exame, Eduardo foi trabalhar. O quarto ficou calmo e acolhedor.
De repente, ouviram batidas na porta. Paloma pulou do sofá e se ofereceu:
— Eu abro!
Ao abrir, havia um homem do lado de fora. Pelo que ela se lembrava, parecia ser o ex-namorado da mamãe.
Sim, era Hugo. Ele segurava uma cesta de frutas frescas, visivelmente cara, e parecia um pouco nervoso. Hugo olhou para Paloma e perguntou:
— Sua tia está?
— É a minha mamãe. — Respondeu ela com voz inocente.
Hugo ficou atônito por um instante, depois sorriu gent