Capítulo 455
Às 20h, Eduardo voltou novamente à mansão dos Freitas.

A mansão estava silenciosa, ainda impregnada de tristeza pela morte do patriarca. Apesar de as cortinas e faixas pretas terem sido retiradas, a atmosfera sóbria permanecia em todos os cantos.

O Bentley preto parou. Os empregados da família Freitas o viram e, cautelosamente, chamaram:

— Sr. Eduardo?

Ele tirou duas malas do porta-malas, com aparência de quem vinha para ficar, deixando os empregados boquiabertos.

"O Sr. Eduardo vai morar aqui? Vai tomar a esposa e os filhos do nosso falecido Sr. Freitas?"

— Levem para o quarto de hóspedes, o de costume. — Disse Eduardo, impaciente.

Os empregados suspiraram aliviados.

Na brisa suave da noite de verão, Eduardo olhou ao redor e foi até o pequeno balanço no jardim, o lugar favorito das menininhas da casa. Ele se sentou e balançou devagar. Logo, uma pequena rechonchuda veio correndo.

— Tio Eduardo, você vai morar aqui?

Ele se abaixou, olhando a pequeninha de pele clara, tão fofinha. Nenhum
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