Às 20h, Eduardo voltou novamente à mansão dos Freitas.
A mansão estava silenciosa, ainda impregnada de tristeza pela morte do patriarca. Apesar de as cortinas e faixas pretas terem sido retiradas, a atmosfera sóbria permanecia em todos os cantos.
O Bentley preto parou. Os empregados da família Freitas o viram e, cautelosamente, chamaram:
— Sr. Eduardo?
Ele tirou duas malas do porta-malas, com aparência de quem vinha para ficar, deixando os empregados boquiabertos.
"O Sr. Eduardo vai morar aqui? Vai tomar a esposa e os filhos do nosso falecido Sr. Freitas?"
— Levem para o quarto de hóspedes, o de costume. — Disse Eduardo, impaciente.
Os empregados suspiraram aliviados.
Na brisa suave da noite de verão, Eduardo olhou ao redor e foi até o pequeno balanço no jardim, o lugar favorito das menininhas da casa. Ele se sentou e balançou devagar. Logo, uma pequena rechonchuda veio correndo.
— Tio Eduardo, você vai morar aqui?
Ele se abaixou, olhando a pequeninha de pele clara, tão fofinha. Nenhum