Ao retornar à mansão dos Freitas, já era noite. O carro parou, mas Yasmin não desceu. Ela olhou para o céu azul-escuro lá fora e disse suavemente:
— Eduardo, pode ir. Não volte mais aqui.
Houve um longo silêncio. Eduardo desviou o rosto, a luz externa delineava seus traços, e ele olhou Yasmin pelo retrovisor, murmurando rouco:
— Aqui precisa de mim.
Era verdade. A família Rodrigues, da mãe de Ian, ainda cobiçava os bens dos Freitas, e Yasmin estava prestes a dar à luz. Com Eduardo por perto, ninguém ousaria mexer com ela.
Do banco de trás, Yasmin disse:
— Não é conveniente nem apropriado.
Eduardo olhou fixo pelo retrovisor, vendo o perfil magro dela, sem qualquer sinal de abundância, mesmo prestes a dar à luz. Pelo jeito, a perda de Elder havia sido um grande golpe para ela. Após um longo silêncio, disse com voz rouca:
— Sei o que pensa, tem medo das minhas intenções. Mas Yasmin, eu sou esse tipo de homem? O Elder acabou de partir, agora só quero cuidar de você e das crianças. Quanto a