Helena não demonstrou muito orgulho, apenas se levantou do divã macio, foi até a mesa e serviu um copo de água morna para Bruno. Ela se sentou à beira da cama de bambu e entregou a ele, dizendo calmamente:
— Você dormiu por duas horas, já são quase quatro da tarde.
— Está com pressa? Você tem algum encontro marcado?
Bruno pegou o copo, mas em vez de beber, o colocou no criado-mudo ao lado. Em seguida, puxou Helena para si, a segurando firmemente contra seu peito, separados apenas pelo fino casaco de caxemira.
Seu corpo era quente e firme. Helena se sentiu desconfortável e protestou:
— Me solta.
Mas, sentindo a maciez dela entre seus braços, como Bruno poderia soltá-la tão facilmente?
Ele roçou os lábios contra o rosto dela, sua voz rouca e envolvente, carregada pelo efeito do álcool:
— E então, já decidiu sobre nós?
Helena não queria falar sobre isso, mas Bruno insistia.
Ele a beijava sem parar, seu rosto levemente ruborizado pelo vinho, a expressão era irresistivelmente sedutora. Ele