Ele baixou a cabeça, olhando para a criança no colo e sentindo aquela ligação de sangue, inata e forte. Helena disse que esta era uma criança que ele havia criado, e foi com muita dificuldade.
Bruno falou, o carinho parecia instintivo:
— Então dorme no colo do papai. Depois que você dormir, te levo para o quarto das crianças.
Gonçalo assentiu, abraçou o pai com suas pequenas mãos e fechou os olhos devagar.
O homem bateu levemente nas costas do filho, com todo o olhar cheio de ternura. Todos os planos e intrigas anteriores pareceram evaporar de repente.
...
Logo cedo, Helena acordou. O travesseiro ao lado estava vazio, Bruno não estava lá.
No berço rosa, Sofia grunhia, claramente com fome. Helena alimentou a pequena e trocou sua calça. Descendo para o andar de baixo, perguntou à empregada:
— Onde está o Bruno?
A empregada pensou um pouco antes de responder:
— O Sr. Bruno acordou por volta das seis e disse que queria dar uma volta. Havia um motorista com ele, então não comentei nada. Sen