Jacó saiu do hospital com o rosto sério, e Alberto o seguia de perto, sem ousar dizer uma palavra. Assim que entraram no carro, Alberto olhou pelo retrovisor para o homem de expressão impassível e perguntou com cautela:
— Para onde vamos agora, presidente?
— Para casa.
A resposta veio de forma curta e fria, com apenas duas palavras saindo dos lábios finos de Jacó.
— Sim, senhor.
Alberto ligou o carro imediatamente, dando partida. Durante todo o trajeto, o clima dentro do veículo estava tão pesado que parecia sufocar, mais frio do que o vento outonal do lado de fora. Alberto, sentindo o desconforto crescente, não conseguiu evitar um leve arrepio.
A tensão era tanta que ele decidiu arriscar uma pergunta:
— Presidente, o senhor está bravo com a Srta. Gisele? Não vai mais cuidar dela?
Jacó lançou um olhar gelado em sua direção, fazendo Alberto congelar no lugar. Aquele olhar tinha uma força intimidadora que parecia perfurar a alma.
— Quem disse que eu não vou cuidar dela?
Alberto engoliu e