Gisele levantou os olhos com indiferença e repetiu:
— Sr. Simão.
Simão soltou um suspiro irritado e resmungou com frieza:
— Gisele, você está tentando me provocar para que eu ceda e admita que perdi, é isso?
Ao ouvir aquilo, os olhos de Gisele brilharam com uma ponta de decepção. Ela não tinha mais palavras a dizer.
— Já finalizei o trabalho que estava pendente. Aqui está minha carta de demissão. — Disse ela, tirando uma folha de papel e colocando-a na frente de Simão.
Simão olhou para o papel por um momento. Sua expressão ficou ainda mais sombria, enquanto ele pegava a carta e a amassava em uma bola, jogando-a no chão com força.
— Eu não aceito. — Declarou ele, com a voz carregada de ira.
A expressão de Gisele permaneceu inalterada. Sua voz saiu calma, mas firme:
— Você aceitando ou não, eu vou embora do mesmo jeito. Só vim te avisar.
— Gisele! — Gritou Simão, levantando-se subitamente da cadeira. Seus olhos estavam fixos nela, cheios de raiva. — Você já queria terminar há muito tempo