Camila Duarte
Eu ainda sentia os braços de Lorenzo ao meu redor enquanto um silêncio confortável preenchia a sala. Pela primeira vez em muito tempo, parecia que estávamos nos aproximando. Meu coração ainda estava acelerado, mas não tive muito tempo para pensar nisso.
A campainha tocou, interrompendo o momento entre nós. Lorenzo e eu trocamos olhares antes de caminharmos juntos até a porta. Eu sabia quem estava lá, e só de imaginar a reação de Lorenzo ao conhecer minha família, um sorriso escapou.
Abri a porta e, como esperado, minha família entrou com uma energia que parecia ocupar cada canto da casa.
—Camila! — Minha mãe, Marília, foi a primeira a me abraçar. — Olha só pra você! Parece que tá mais bonita desde que chegou na Itália!
Logo depois, veio meu pai, Carlos, com aquele sorriso caloroso. Ele me abraçou forte e murmurou:
—Minha filha, não importa onde você esteja, você sempre vai ser minha menina.
Antes que eu pudesse responder, minhas três irmãs invadiram o espaç