Isabela Duarte Ricci
A manhã em Sevilha estava morna, banhada por uma luz dourada que filtrava pelas cortinas do hotel.
Eu estava acordada há algum tempo, mas me mantive deitada, encarando o teto, organizando mentalmente o plano do dia. Derick. Ele seria meu prisioneiro por mais alguns dias, até que eu o arrastasse de volta para a Itália.
Depois de um longo suspiro, levantei-me, peguei uma camiseta larga e uma calça jeans, e logo tomei um banho e me arrumei, em seguida saí do meu quarto. Caminhei pelo corredor silencioso até a porta de Derick. Dei duas batidinhas leves. Nada.
— Derick? — chamei, inclinando-me um pouco.
Revirei os olhos e, sem paciência, girei a maçaneta. A porta estava destrancada. Homens, sendo homens
Entrei sem cerimônias, já pronta para arrancá-lo da cama se fosse necessário, mas congelei ao vê-lo parado próximo à janela, de costas para mim, apenas de toalha.
Gotas de água deslizavam por suas costas nuas, destacando músculos que, sinceramente, e