Lorenzo Ricci
Acordei cedo naquela manhã, sentindo o peso dos últimos dias sobre os meus ombros. O silêncio da casa contrastava com a tempestade dentro de mim. Respirei fundo e segui para a cozinha, onde encontrei minhas filhas já tomando café da manhã. Elas me olharam com um brilho no olhar, surpresas e felizes pela minha presença ali.
— Papai! — uma delas exclamou, animada. — Você vai tomar café com a gente?
Sorri, puxando uma cadeira para me sentar ao lado delas.
— Claro, minhas princesas. Não perderia esse momento com vocês.
Elas continuaram comendo, e eu me servi de um café forte, tentando ignorar o cansaço. Mal comecei a comer quando minha mãe, Anny, meu pai, Miguel, e meu irmão mais novo, Ares, se aproximaram da sala de estar. Anny me lançou um olhar avaliativo antes de se sentar à mesa.
— Que surpresa, filho. Achei que estava de férias da sua família. — Sua voz carregava sarcasmo, algo típico dela quando queria demonstrar insatisfação.
Ester, sorriu ao ouvir o com