As palavras dele me fizeram lembrar de cada cena do carnaval.
Mas eu não esperava que ele estivesse vendo cada uma delas.
Meu coração doeu ainda mais.
Eu o abracei sem hesitar, encostando sua cabeça no meu peito.
— Você sabe, naquela época, eu também pensava em você? Eu me perguntava onde exatamente você estava naquele momento? O que você estava fazendo? Na Austrália, você estava bem? Será que também tinha família para celebrar o Ano Novo? Não sei como são seus carnavais sem seus pais.
Eu falava e soluçava, com lágrimas escorrendo sem controle, enquanto continuava:
— Às vezes, até imaginava como seria bom se você estivesse com a gente. Saía para passear com Mateus, porque eu sentia tanto a sua falta, quanto mais animada ficava, mais meu coração doía inexplicavelmente, porque eu sentia tanto a sua falta!
Os dois nos beijamos sem pensar, neste momento, mesmo que o céu desabasse, não queríamos nos separar.
Emocionado, ele me levantou, me levando para a sala de descanso. Eu não me importav