Eu instintivamente quis virar a cabeça para ver o que tinha acontecido.
A mão grande de Daniel segurou minha cabeça e a virou de volta à força, enquanto orientou para Jacó:
- Vá para o hospital!
Rapidamente, eu disse para Daniel:
- Estou bem!
- Não, o golpe foi exatamente na clavícula, você precisa fazer um exame! Senão, não vou ficar tranquilo! - Ele me olhou preocupado. - Ainda está doendo?
Balancei a cabeça, um pouco relutante, e perguntei:
- E quanto a ela... Como você lidou com isso?
- Matar um para ensinar cem, para prevenir outros de cometerem o mesmo erro! - Ele declarou sem hesitação, pronunciando essas palavras.
Nunca imaginei que Daniel, sempre gentil comigo, fosse tão implacável.
Eu sabia que ele estava excessivamente preocupado com a minha segurança, e que essas palavras eram para intimidar aqueles que me viam como um alvo.
Após o médico examinar, disse a Daniel:
- Por sorte, não foi nada na clavícula, apenas ferimentos superficiais. Vou preparar uma pomada para ela ap