Eu parei abruptamente, firmei os pés no chão e ergui um pouco a cabeça com nervosismo ao olhar para Daniel.
- Ele... Ele realmente está vivo? - Perguntei ansiosamente.
Daniel apertou minha cintura com a mão, dando um aperto intencional. Eu entendi o que ele queria dizer e olhei para Lorenzo, esperando que ele continuasse.
Lorenzo, ao nos ver parar, revirou os olhos proeminentes e disse com astúcia:
- Sr. Daniel, antes de contar a você, você... Você precisa me prometer libertar o Valentino. Se ele estiver seguro, eu garanto informar onde o Simão está escondido. Mas... Se demorar... Eu não posso garantir...
- Você não tem direito de barganhar comigo! Você garante? - Daniel interrompeu, prestes a se virar.
Eu estava tão nervosa que mal conseguia respirar. Ele ainda estava vivo. O que aconteceria se chegasse tarde demais? Olhei ansiosamente para Daniel, que mais uma vez me deu um sinal com a mão.
Aquela expressão era inconfundível, carregando uma autoridade inquestionável de um soberano i