Mirella
Desço do carro, bato palmas, chamo, mas nada, ninguém aparece. Olho para a casa e está tudo aberto, então vou me aproximando da porta.
— Parece que não tem ninguém amiga. —
— Pois é, também não vejo nenhum carro por aqui, será que saíram? —
Não digo nada e vou entrando, já estou aqui mesmo, não vou voltar embora sem ver Mateus, nem que para isso eu tenha que fazer plantão aqui, eu preciso convencê-lo a voltar comigo. Assim que entro, vejo a cadeira de rodas de Mateus na sala, então falo.
— Mateus tem que estar por aqui, essa cadeira de rodas é dele. —
Passo a mão pela cadeira e é como se pudesse senti-lo, só estranho o fato dela estar cheia de pó.
— Olá? Tem alguém aí? Mateus? —
Pergunto enquanto caminho até chegar a um corredor, onde vejo umas sete portas, acredito que sejam os quartos então chamo novamente.
— Oi? Mateus? —
Mateus
Hoje estou pior que os outros dias, estou sentindo muito frio e dor, acredito que estou com febre e começando a delirar pois posso jurar que ouvi Mi