Capítulo 12. Dúvida
Serviu uma xícara de café para ela e ela franziu a testa.
— Como sabe que gosto de café puro?
— Sei tudo sobre você. Confesso que fiquei um pouco obcecado, não parava de pensar em você, então a investiguei.
— Agiu como um eficiente empresário. — disse ela, pegando um pedaço de queijo branco e comendo logo em seguida.
Ele ficou sem graça, se é que era possível e calou-se. Terminaram o desjejum e ela aproveitou a bolsa em que vieram as roupas, para colocar seu vestido de festa. Calçou as sandálias, pegou sua bolsinha e estava pronta para ir embora.
— Podemos ir?
— Não quer ficar mais um pouco e aproveitar a suíte? — perguntou ele, segurando sua cintura, cheio de segundas intenções.
— Tenho coisas a fazer, mas se você quiser ficar, pego um táxi.
Ele ficou sério, não compreendia a frieza dela, pareciam não sentir a mesma coisa que ele e resolveu acatar sua vontade. Saíram juntos, mas assim que chegaram ao saguão do hotel, ela correu e entrou no táxi que acabou de deixar hóspedes e foi emb