OLIVER LUTHOR
Minha funcionária. Eu ainda estou tentando assimilar essa informação, entretanto olho o contrato de trabalho dela que está na tela do computador à minha frente. Mas, mais inacreditável do que saber que ela era a camareira do hotel, foi saber que a pessoa que a Amanda estava tentando convencer a aceitar o cargo de relações públicas.
— Então você está me dizendo que é essa a pessoa que você tinha encontrado? — perguntei novamente, só para ter certeza que tinha ouvido direito.
— Sim, senhor, ela tinha um ótimo currículo e fala inglês fluente, além de ser simpática e entender sobre os clientes e conhecer os serviços oferecidos pelo hotel, eu achei uma excelente opção para o cargo.
Acabei rindo da ironia que está se desdobrando nessa situação.
— Senhor, eu não sei qual o problema que o senhor teve com ela, mas pelas referências do trabalho que ela vem fazendo no hotel, ela não parece ser uma pessoa ruim — Amanda tentou falar para ajudar a amenizar a situação da garota.