— Não entendo.
— O que?
— O porque de a gente estar andando quando pode simplesmente ir de carro. - falei amuada.
Ele riu.
— Você tem pressa?
— Não, é mais lógico Bruno, a gente andou de trem, fez uns 30 minutos só pra chegar até aqui, e agora vai caminhando até lá, e a gente nem sequer está perto da minha casa.
— Você não gosta disso? caminhar, andar assim juntinho, aproveitando a companhia, o carro estraga demais.
Olhei pra ele com desgosto.
— Você é bem meloso sabe? - ele fingiu choque.
— Isso é definitivamente um elogio.
— Mas é serio, a gente tá andando faz muito tempo, meus pés vão explodir a qualquer momento.
— Quer que eu carregue você?
Eu sorri.
— Porquê não?
Ele se agachou me possibilitando subir nas costas dele e eu o fiz, coloquei os braços ao redor do pescoço dele, ele colocou a minha bolsa no braço esquerdo, passou os braços ao redor d