Capítulo 7.
Ignácio narrando.
Vi as horas se arrastarem até chegar a esse momento, não porque estava especialmente ansioso, eu só queria que acabasse de uma vez o que nem havia começado.
No modo automático, coloquei o meu terno de três peças e me arrumei com esmero para fazer a cena perfeita na frente de pessoas que não me importam em absoluto, mas tenho que agir de determinada forma, afinal, sou o príncipe Ignácio Vargas de Solari.
Desde que entrei no salão de bailes no início da noite e comecei a receber comprimentos e felicitações pelo noivado, apenas sorri e balancei a cabeça, embora tudo dentro de mim estivesse com vontade de sair correndo, fugir para nunca mais voltar.
Mas é claro que eu jamais faria algo assim.
Eu vou até o fim com toda essa farsa, porque sei que nada no meu casamento será real.
Passou-se mais ou menos meia hora desde o início da festa sem a presença da bendita noiva.
Quando eu já não estava mais aguentando forçar sorrisos, mesmo sabendo que era só o com